quarta-feira, 4 de março de 2009

A HISTÓRIA DA ELETRICIDADE - ANCELMO

FÍSICA
PROFESSOR: ANCELMO
3º ANO
A HISTÓRIA DA ELETRICIDADE
A história da eletricidade tem início na antiguidade, através da Grécia antiga. De acordo com Tales de Mileto, ao se esfregar âmbar com pele de carneiro, observou-se que pedaços de palha eram atraídos pelo âmbar. A palavra eléktron (ἤλεκτρον) significa âmbar em grego.
A parte do desenvolvimento no ocidente, especula-se que objetos encontrados no Iraque, datados de 250 AC, seriam usados como uma forma de bateria.
Nas civilizações antigas já eram conhecidas as propriedades elétricas de alguns materiais. A palavra eletricidade deriva do vocábulo grego elektron (âmbar), como conseqüência da propriedade que tem essa substância de atrair partículas de pó ao ser atritada com fibras de lã. O cientista inglês William Gilbert, primeiro a estudar sistematicamente a eletricidade e o magnetismo, verificou que outros materiais, além do âmbar, adquiriam, quando atritados, a propriedade de atrair outros corpos, e chamou a força observada de elétrica. Atribuiu essa eletrificação à existência de um "fluido" que, depois de removido de um corpo por fricção, deixava uma "emanação". Embora a linguagem utilizada seja curiosa, as noções de Gilbert se aproximam dos conceitos modernos, desde que a palavra fluido seja substituída por "carga", e emanação por "campo elétrico". No século XVIII, o francês Charles François de Cisternay Du Fay comprovou a existência de dois tipos de força elétrica: uma de atração, já conhecida, e outra de repulsão. Suas observações foram depois organizadas por Benjamin Franklin, que atribuiu sinais - positivo e negativo - para distinguir os dois tipos de carga. Nessa época, já haviam sido reconhecidas duas classes de materiais: isolantes e condutores. Foi Benjamin Franklin quem demonstrou, pela primeira vez, que o relâmpago é um fenômeno elétrico, com sua famosa experiência com uma pipa (papagaio). Ao empinar a pipa num dia de tempestade, conseguiu obter efeitos elétricos através da linha e percebeu, então, que o relâmpago resultava do desequilíbrio elétrico entre a nuvem e o solo. A partir dessa experiência, Franklin produziu o primeiro pára-raios. No final do século XVIII, importantes descobrimentos no estudo das cargas estacionárias foram conseguidos com os trabalhos de Joseph Priestley, Lord Henry Cavendish, Charles-Augustin de Coulomb e Siméon-Denis Poisson. Os caminhos estavam abertos e em poucos anos os avanços dessa ciência foram espetaculares. Em 1800, o conde Alessandro Volta inventou a pilha elétrica, ou bateria, logo transformada por outros pesquisadores em fonte de corrente elétrica de aplicação prática. Em 1820, André-Marie Ampère demonstrou as relações entre correntes paralelas e, em 1831, Michael Faraday fez descobertas que levaram ao desenvolvimento do dínamo, do motor elétrico e do transformador. As pesquisas sobre o poder dos materiais de conduzir energia estática, iniciadas por Cavendish em 1775, foram aprofundadas na Alemanha pelo físico Georg Simon Ohm. Publicada em 1827, a lei de Ohm até hoje orienta o desenho de projetos elétricos. James Clerk Maxwell encerrou um ciclo da história da eletricidade ao formular as equações que unificam a descrição dos comportamentos elétrico e magnético da matéria. O aproveitamento dos novos conhecimentos na indústria e na vida cotidiana se iniciou no fim do século XIX. Em 1873, o cientista belga Zénobe Gramme demonstrou que a eletricidade pode ser transmitida de um ponto a outro através de cabos condutores aéreos. Em 1879, o americano Thomas Edison inventou a lâmpada incandescente e, dois anos depois, construiu, na cidade de Nova York, a primeira central de energia elétrica com sistema de distribuição. A eletricidade já tinha aplicação, então, no campo das comunicações, com o telégrafo e o telefone elétricos e, pouco a pouco, o saber teórico acumulado foi introduzido nas fábricas e residências. O descobrimento do elétron por Joseph John Thomson na década de 1890 pode ser considerado o marco da passagem da ciência da eletricidade para a da eletrônica, que proporcionou um avanço tecnológico ainda mais acelerado.
BREVE HISTÓRICO DA ELETRICIDADE
Tales de Mileto (século VI a.c) - percebeu que um pedaço de ambar (resina fóssil) quando friccionada, adquiriu a propriedade de atrair corpos leves. Ambar, em grego, é elektron, derivando dai a palavra eletricidade.
William Gilbert, médico da rainha da inglaterra (século XVII). Notou que além do âmbar e imãs, outros materiais atraiam pequenos objetos quando atritados, ex: vidro, enxofre, etc.
Otto von Guericke (1602-1686), prefeito alemão, construiu a primeira "máquina eletróstatica".
Stephen Gray (1729), descobriu que a eletricidade podia ser conduzida através de fios. Classificou-os em condutores e isolantes. Construiu o eletroscópio, aparelho capaz de detectar a presença de eletricidade em um corpo.
Charles du Fay (1733), percebeu que as ações elétricas podiam ser atrativas ou repulsivas. Classificou-as em eletricidade vítrea e em eletricidade resinosa.
Benjamin Franklin (1706-1790), demonstrou que o relâmpago nada mais era do que uma faísca elétrica. Empinou uma pipa em um dia de tempestade e estabeleceu que os corpos possuem certa quantidade de "fluxo elétrico" que se alterada originava os fenômenos elétricos. Em 1753, Franklin construiu o primeiro para-raios
Luigi Galvani (1780), descobriu que os estímulos do sistema nervoso nos animais se propagam como impulsos elétricos.
Alessandro Volta (1745-1827), inventou a pilha elétrica.
HANS Christian Oersted, descobriu que eletricidade produzia fenômenos magnéticos.
Joseph John Thomson (1856 - 1940), descobriu os elétrons.
James Chachilink (1932), descobriu os nêutrons.
Ernest Rutherforde e Niels Bohr, descobriram que o átomo era connstituído de núcleo (prótons e nêutrons) e eletrosfera (os elétrons).

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