quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
CONGRESSO DO CARIRI
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
terça-feira, 6 de outubro de 2009
MEC CANCELA ENEM POR SUSPEITA DE FRAUDE
Tentaram vender a prova
Na tarde de ontem o jornal foi procurado por um homem que disse, ao telefone, ter as duas provas que seriam aplicadas no sábado e no domingo. Propôs entregá-las à reportagem em troca de R$ 500 mil. "Isto aqui é muito sério, derruba o ministério", afirmou o homem.O encontro no qual o Estado viu trechos da prova aconteceu ontem à noite, na zona oeste de São Paulo. O homem que telefonou para a redação estava acompanhado de outra pessoa. Eles disseram ter recebido o material na segunda-feira, de um funcionário do Inep. Afirmaram que o esquema de fraude tinha cinco pessoas.
Segundo reportagem do jornal 'O Estado de S. Paulo', que afirma ter tido acesso à prova que seria aplicada, pessoas avisaram o jornal sobre o vazamento e contaram ter obtido a prova por meio de funcionários do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), organizador da avaliação.
Nova data do Enem 2009
O MEC estuda remarcar o exame nos próximos 45 dias. Uma segunda versão da avaliação, que já"Os indícios de que houve furto de exemplares são fortes. Não nos resta outra alternativa a não ser adiá-la [a prova]", disse o ministro da Educação, Fernando Haddad ao telejornal 'Bom Dia Brasil', da Rede Globo.
Mais de 4 milhões de pessoas se inscreveram para fazer o exame. O número é recorde, segundo o MEC.
O ministro afirmou ainda que os inscritos no exame permanecem inscritos, e sugere que os estudantes utilizem o tempo até a nova data da aplicação da prova em prol do estudo. "Agora é continuar estudando e esperar pela remarcação do Inep", afirmou.
A prova seria realizada no sábado (3) e no domingo (4), em 10.385 escolas diferentes de 1.826 municípios com, ao todo, 113.857 salas de prova.
O Enem 2009 terá uma redação e quatro provas com 45 questões objetivas, dentro das seguintes áreas: ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias; e matemática e suas tecnologias.
Este ano, o inscrito no Enem terá o direito de participar do vestibular unificado do MEC. Ele poderá optar por cinco cursos em instituições federais e, de acordo com o desempenho, simular a posição na graduação pretendida, em comparação com as notas dos demais concorrentes.
Além de substituir o processo seletivo pela prova do MEC, as universidades federais puderam optar ainda por outras três formas de adesão ao Enem 2009. São elas: substituir apenas a primeira fase do vestibular; combinar a nota do Enem com a nota do vestibular tradicional (nesta modalidade, a universidade fica livre para decidir um percentual do Enem que será utilizado na média definitiva); usar o Enem como fase única apenas para as vagas ociosas da universidade.
CURSO: Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TIC
ENEM - 2009- informe
01 de outubro de 2009
Enem adiado - Nota Oficial
O Ministério da Educação informa que as provas do Enem marcadas para este final de semana foram adiadas por motivos de segurança.
O Inep já possui uma segunda prova e deve anunciar a nova data nos próximos dias, depois de reorganizar a logística.
O Ministério da Educação já tomou providências junto ao Ministério da Justiça e a Polícia Federal no sentido de apurar eventuais responsabilidades criminais relativas ao vazamento.
Os estudantes inscritos serão comunicados oportunamente pelos meios habituais da confirmação da nova data e do local das provas.
Em razão do adiamento, o resultado final das provas, inicialmente previsto para o dia 8 de janeiro, deve atrasar em cerca de um mês.
O Ministério da Educação trabalha para minimizar os efeitos do atraso.
Assessoria de Imprensa Inep/MEC
ENEM - 2009
Polícia Federal investiga furto de mais provas do Enem
LAURA CAPRIGLIONE
AFONSO BENITES
da Folha de S.Paulo
O grupo que vazou o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) furtou ao menos dois exemplares da prova. Mas a Polícia Federal já investiga a possibilidade de outro conjunto de questões também ter sido subtraído antes da prova.
Veja o conteúdo da prova do Enem que vazou
Novo Enem terá apoio dos Correios e da Polícia Federal
Entenda o caso sobre o desvio das provas do Enem
Aumentou o número de suspeitos de envolvimento no vazamento, com a confissão de dois jovens contratados pelo Connasel (Consórcio Nacional de Avaliação e Seleção, responsável pela produção e aplicação da prova), que admitiram ontem ter retirado exemplares da prova de dentro da gráfica Plural, que imprimia os exames.
Até a conclusão desta edição, cinco pessoas já haviam sido indiciadas: Felipe Pradella (furto, violação de sigilo e extorsão); o dono de pizzaria Luciano Rodrigues e o DJ Gregory Camilo Craid (violação de sigilo, corrupção passiva e estelionato); "Felipe" e "Marcelo", os novos personagens (furto e violação de sigilo).
A polícia investiga agora a participação de uma mulher no furto de uma terceira prova.
Ontem, a PF interrogou Felipe Pradella, o "organizador de caixas" contratado pela Connasel, fotografado quando tentava vender, por R$ 500 mil, um exemplar da prova para jornalistas de "O Estado de S. Paulo", que noticiou o vazamento.
Pradella negou que tenha furtado a prova. Segundo sua advogada, ele confessou ter recebido a prova das mãos de um amigo que prestava serviços dentro da gráfica. Pradella admitiu que tentou vender a prova aos jornalistas.
Por indicação de Pradella, a polícia chegou ao nome de um dos rapazes que teria furtado o exame. Este, por sua vez, denunciou o terceiro nome, que também trabalhava dentro da gráfica. "Felipe" e "Marcelo" tornaram-se, assim, suspeitos de coautoria no crime de furto.
Na cueca
PUBLIFOLHA/PUBLIFOLHA |
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Os dois jovens disseram que uma das provas foi retirada pelo próprio Felipe Pradella de uma caixa e, em seguida, escondida na roupa de um deles, que assim a retirou da gráfica.
O terceiro funcionário do Connasel envolvido no vazamento assumiu que escondeu uma prova dentro da cueca e saiu com ela da gráfica.
Ontem, esses dois novos personagens, vestidos com jeans e camiseta, se apresentaram na sede da PF de São Paulo.
A Plural foi contratada pelo Connasel para imprimir e fazer o acabamento de 9,4 milhões de provas (4,7 milhões por dia de exame). Os trabalhos de divisão das provas por escolas e salas de aula, de colocação de lacres, de logística de distribuição, de transporte e de segurança couberam a outras empresas, que foram contratadas pelo consórcio para o exercício dessas funções específicas.
DVD
A Plural entregou ontem à PF 136 cópias de DVDs com imagens captadas nos 36 dias que durou o trabalho na gráfica.
"Felipe" e "Marcelo", que haviam sido contratados pelo consórcio para fazer a separação e o ensacamento das provas, apontaram nas imagens o local e momento em que consumaram o furto. Já se sabe que uma das provas foi retirada da gráfica por volta das 3h do dia 21 de setembro. A outra prova foi desviada na madrugada do dia seguinte.
A advogada Claudete Pinheiro da Silva, defensora de Felipe Pradella, disse que a gráfica não era um ambiente seguro para impressão das provas do Enem.
"A polícia já viu a fragilidade dos serviços prestados. Segundo comentários de um delegado federal, esse lugar era uma festa", disse a advogada, após acompanhar o depoimento de seu cliente por sete horas.
Conforme Claudete, nenhum funcionário era revistado nem na entrada nem na saída da gráfica e as imagens dos DVDs que já estão com a polícia mostram que "muitas pessoas tinham acesso às provas".
Segundo o diretor-geral da Plural, Carlos Jacomine, a partir do dia 20, uma área foi reservada na gráfica a pedido do consórcio para que as provas fossem embaladas. Toda a administração desse espaço e o controle de acesso eram feitos por seguranças do Connasel.
Ainda de acordo com a advogada, o interesse de Pradella e do DJ Gregory era obter dinheiro com a venda de um "furo" jornalístico. Gregory pediu ao dono de pizzaria Luciano Rodrigues, de quem é amigo, para indicar jornalistas que se interessassem pela prova.
"Felipe Pradella não tinha noção de que vender esse tipo de matéria era um crime", declarou a advogada. "Se ele quisesse vender a prova, teria procurado os interessados nela, e não a imprensa", acrescentou.
quinta-feira, 7 de maio de 2009
sábado, 4 de abril de 2009
semana 06/04 - 08/04/2009
quinta-feira, 2 de abril de 2009
ELEIÇÕES PARA DIRETORES 2009
terça-feira, 31 de março de 2009
INFORMATIVO DA SEMANA - 30/03/09 - 03/04/2009
MATEMATICA ANCELMO
A IMPORTÂNCIA DE RENÊ DESCARTES PARA A GEOMETRIA ANALÍTICA
Advogado, filósofo, matemático (algebrista e geômetra por excelência) e físico francês nascido em Touraine, La Haye-Descartes, criador da doutrina do cartesianismo e considerado um dos fundadores da filosofia moderna e o pai da geometria analítica.
Filho de advogado, estudou com Mercennes em La Flêche, um colégio jesuíta, onde adquiriu ampla formação filosófica e matemática, e formou-se em direito pela Universidade de Poitiers (1616). Militar por períodos distintos assessorando Maurício de Nassau (1618), depois o Duque Maximiliano I da Baviera (1619) e, mais tarde, o exército francês, para finalmente dedicar-se a matemática e filosofia, onde fundou o cartesianismo, doutrina caracterizada pelo racionalismo, pela consideração do problema do método como garantia da obtenção da verdade, e pelo dualismo metafísico, tornando-se o pai da filosofia moderna.
Instalando-se em Paris (1625), rompeu com a filosofia aristotélica adotada nas academias, pois acreditava que o universo era um vórtice de matéria em violento e contínuo movimento, baseado nas teorias de Copérnico, tornando-se defensor do método lógico e racional para construir o pensamento científico e um dos principais precursores dos iluministas.
Em busca de um ambiente mais propício ao estudo, mudou-se para a Holanda (1628), onde produziu sua obra mais importante, o célebre tratado Discours de la méthode pour bien conduire sa raison et chercher la verité dans les sciences (1637), enunciando seu programa de pesquisa filosófica, no qual recomendava que as ciências físicas adotassem o mesmo método dedutivo usado pelos geômetras para demonstrar seus teoremas: partir das verdades mais simples e evidentes e encadeá-las logicamente até alcançar raciocínios mais complexos. Para ilustrar seu método, incluiu no Discours três apêndices científicos: Dioptrique (Dióptrica), Météores (Meteoros) e Geométrie (Geometria). O terceiro deles, com 106 páginas, A geometria, foi a obra que revolucionou a matemática e abriu caminho para todo o avanço das ciências experimentais nos séculos XVII e XVIII. Tratava de geometria analítica que deu origem a um novo ramo da matemática, a análise.
Contemporâneo de Kepler e Galileu, unificou a aritmética, a álgebra e a geometria, e criou a geometria analítica: um método que permitia representar os números de uma equação como pontos em um gráfico, as equações algébricas como formas geométricas e as formas geométricas como equações. A importância de sua contribuição científica foi relacionar as grandezas comprimento, largura e altura com movimento e tempo, ou seja, mostrando matematicamente que tudo é dimensional, criando o sistema de coordenadas cartesianas que relaciona todas estas grandezas. Na física publicou a lei da refração, que teria sido descoberta anteriormente pelo holandês Snell (1626), mas que não a tinha divulgado. Ao saber da condenação de Galileu, de cujas idéias compartilhava, sustou a publicação do Traité du monde, contudo, partes dessa obra apareceram depois (1641). A publicação de Meditationes de prima philosophia (1641) encontraram franca oposição nos meios holandeses e seus livros foram proibidos pela igreja.
Esses acontecimentos aliados a saúde frágil, o levaram a pensar em voltar para a França, porém, o convite que recebeu da rainha Cristina da Suécia o fez mudar para aquele país (1649), onde morreu de pneumonia no ano seguinte, em Estocolmo, provavelmente não resistindo ao frio do inverno local. É considerado o filósofo que individualmente mais contribuiu para o progresso das ciências exatas.
Descartes e a Matemática
Descartes é um dos grandes matemáticos de todos os tempos. Ele foi um dos fundadores da geometria analítica: a geometria passou a beneficiar da linguagem da análise, mais fácil de manejar e, por outro lado, a análise ganhou com o suporte intuitivo fornecido pela geometria.
Foi no decorrer do ano de 1637 que Descartes concluiu o Discurso do Método acompanhado de três anexos, o último dos quais A Geometria. Escrita com a intenção de ilustrar matematicamente as considerações filosóficas gerais do Discurso do Método relativamente ao método científico, A Geometria é a única obra matemática publicada pelo filósofo e matemático, ocupando uma centena de páginas.
De entre os vários domínios matemáticos em que Descartes trabalhou, salientamos os seguintes:
Geometria analítica
Álgebra geométrica
Classificação das curvas
Identificação de cónicas
Normais e tangentes
Foi Descartes quem, imaginando o sistema de coordenadas de um ponto, construiu as bases da Geometria Analítica. Para dar a sua justa relevância e homenagear esse facto, denominam-se ainda hoje de cartesianos os referenciais em que se representam graficamente as funções.
Recordemos brevemente como se constroem esses gráficos:
Correspondência entre o plano e IR²
Traçamos duas rectas orientadas perpendiculares que se intersectam num ponto 0, origem dos eixos.
Escolhemos uma unidade e representamos os números inteiros nas duas rectas.
No eixo horizontal, os números positivos são representados à direita do ponto 0.
No eixo vertical os números positivos são representados acima do ponto 0.
Ao eixo horizontal chamamos eixo das abcissas ou eixo dos xx.
Ao eixo vertical chamamos eixo das ordenadas ou eixo dos yy.
Designamos este conjunto de eixos por referencial cartesiano.
Para determinar o ponto correspondente a um par ordenado, devemos ter em conta que:
1. O 1º elemento é a abcissa do ponto - 1ª coordenada.2. O 2º elemento é a ordenada do ponto - 2ª coordenada.3. Os dois elementos constituem as coordenadas do ponto.
A um par ordenado de números reais (o primeiro no eixo dos xx e o segundo no dos yy) corresponde um ponto do plano que se situa na intersecção da recta paralela ao eixo dos yy que passa no ponto do eixo dos xx de abcissa a, com a recta paralela ao eixo dos xx que passa no ponto do eixo dos yy de ordenada b.
Assim, se P for o conjunto dos pontos do plano e IR² o conjunto de todos os pares ordenados de números reais, podemos estabelecer uma correspondência biunívoca entre P e IR²: a cada ponto corresponde um par e reciprocamente.
O plano fica dividido em quatro partes - os quadrantes.
MATEMATICA ANCELMO
A IMPORTÂNCIA DE RENÊ DESCARTES PARA A GEOMETRIA ANALÍTICA
Advogado, filósofo, matemático (algebrista e geômetra por excelência) e físico francês nascido em Touraine, La Haye-Descartes, criador da doutrina do cartesianismo e considerado um dos fundadores da filosofia moderna e o pai da geometria analítica.
Filho de advogado, estudou com Mercennes em La Flêche, um colégio jesuíta, onde adquiriu ampla formação filosófica e matemática, e formou-se em direito pela Universidade de Poitiers (1616). Militar por períodos distintos assessorando Maurício de Nassau (1618), depois o Duque Maximiliano I da Baviera (1619) e, mais tarde, o exército francês, para finalmente dedicar-se a matemática e filosofia, onde fundou o cartesianismo, doutrina caracterizada pelo racionalismo, pela consideração do problema do método como garantia da obtenção da verdade, e pelo dualismo metafísico, tornando-se o pai da filosofia moderna.
Instalando-se em Paris (1625), rompeu com a filosofia aristotélica adotada nas academias, pois acreditava que o universo era um vórtice de matéria em violento e contínuo movimento, baseado nas teorias de Copérnico, tornando-se defensor do método lógico e racional para construir o pensamento científico e um dos principais precursores dos iluministas.
Em busca de um ambiente mais propício ao estudo, mudou-se para a Holanda (1628), onde produziu sua obra mais importante, o célebre tratado Discours de la méthode pour bien conduire sa raison et chercher la verité dans les sciences (1637), enunciando seu programa de pesquisa filosófica, no qual recomendava que as ciências físicas adotassem o mesmo método dedutivo usado pelos geômetras para demonstrar seus teoremas: partir das verdades mais simples e evidentes e encadeá-las logicamente até alcançar raciocínios mais complexos. Para ilustrar seu método, incluiu no Discours três apêndices científicos: Dioptrique (Dióptrica), Météores (Meteoros) e Geométrie (Geometria). O terceiro deles, com 106 páginas, A geometria, foi a obra que revolucionou a matemática e abriu caminho para todo o avanço das ciências experimentais nos séculos XVII e XVIII. Tratava de geometria analítica que deu origem a um novo ramo da matemática, a análise.
Contemporâneo de Kepler e Galileu, unificou a aritmética, a álgebra e a geometria, e criou a geometria analítica: um método que permitia representar os números de uma equação como pontos em um gráfico, as equações algébricas como formas geométricas e as formas geométricas como equações. A importância de sua contribuição científica foi relacionar as grandezas comprimento, largura e altura com movimento e tempo, ou seja, mostrando matematicamente que tudo é dimensional, criando o sistema de coordenadas cartesianas que relaciona todas estas grandezas. Na física publicou a lei da refração, que teria sido descoberta anteriormente pelo holandês Snell (1626), mas que não a tinha divulgado. Ao saber da condenação de Galileu, de cujas idéias compartilhava, sustou a publicação do Traité du monde, contudo, partes dessa obra apareceram depois (1641). A publicação de Meditationes de prima philosophia (1641) encontraram franca oposição nos meios holandeses e seus livros foram proibidos pela igreja.
Esses acontecimentos aliados a saúde frágil, o levaram a pensar em voltar para a França, porém, o convite que recebeu da rainha Cristina da Suécia o fez mudar para aquele país (1649), onde morreu de pneumonia no ano seguinte, em Estocolmo, provavelmente não resistindo ao frio do inverno local. É considerado o filósofo que individualmente mais contribuiu para o progresso das ciências exatas.
Descartes e a Matemática
Descartes é um dos grandes matemáticos de todos os tempos. Ele foi um dos fundadores da geometria analítica: a geometria passou a beneficiar da linguagem da análise, mais fácil de manejar e, por outro lado, a análise ganhou com o suporte intuitivo fornecido pela geometria.
Foi no decorrer do ano de 1637 que Descartes concluiu o Discurso do Método acompanhado de três anexos, o último dos quais A Geometria. Escrita com a intenção de ilustrar matematicamente as considerações filosóficas gerais do Discurso do Método relativamente ao método científico, A Geometria é a única obra matemática publicada pelo filósofo e matemático, ocupando uma centena de páginas.
De entre os vários domínios matemáticos em que Descartes trabalhou, salientamos os seguintes:
Geometria analítica
Álgebra geométrica
Classificação das curvas
Identificação de cónicas
Normais e tangentes
Foi Descartes quem, imaginando o sistema de coordenadas de um ponto, construiu as bases da Geometria Analítica. Para dar a sua justa relevância e homenagear esse facto, denominam-se ainda hoje de cartesianos os referenciais em que se representam graficamente as funções.
Recordemos brevemente como se constroem esses gráficos:
Correspondência entre o plano e IR²
Traçamos duas rectas orientadas perpendiculares que se intersectam num ponto 0, origem dos eixos.
Escolhemos uma unidade e representamos os números inteiros nas duas rectas.
No eixo horizontal, os números positivos são representados à direita do ponto 0.
No eixo vertical os números positivos são representados acima do ponto 0.
Ao eixo horizontal chamamos eixo das abcissas ou eixo dos xx.
Ao eixo vertical chamamos eixo das ordenadas ou eixo dos yy.
Designamos este conjunto de eixos por referencial cartesiano.
Para determinar o ponto correspondente a um par ordenado, devemos ter em conta que:
1. O 1º elemento é a abcissa do ponto - 1ª coordenada.2. O 2º elemento é a ordenada do ponto - 2ª coordenada.3. Os dois elementos constituem as coordenadas do ponto.
A um par ordenado de números reais (o primeiro no eixo dos xx e o segundo no dos yy) corresponde um ponto do plano que se situa na intersecção da recta paralela ao eixo dos yy que passa no ponto do eixo dos xx de abcissa a, com a recta paralela ao eixo dos xx que passa no ponto do eixo dos yy de ordenada b.
Assim, se P for o conjunto dos pontos do plano e IR² o conjunto de todos os pares ordenados de números reais, podemos estabelecer uma correspondência biunívoca entre P e IR²: a cada ponto corresponde um par e reciprocamente.
O plano fica dividido em quatro partes - os quadrantes.
MATEMATICA ANCELMO
A IMPORTÂNCIA DE RENÊ DESCARTES PARA A GEOMETRIA ANALÍTICA
Advogado, filósofo, matemático (algebrista e geômetra por excelência) e físico francês nascido em Touraine, La Haye-Descartes, criador da doutrina do cartesianismo e considerado um dos fundadores da filosofia moderna e o pai da geometria analítica.
Filho de advogado, estudou com Mercennes em La Flêche, um colégio jesuíta, onde adquiriu ampla formação filosófica e matemática, e formou-se em direito pela Universidade de Poitiers (1616). Militar por períodos distintos assessorando Maurício de Nassau (1618), depois o Duque Maximiliano I da Baviera (1619) e, mais tarde, o exército francês, para finalmente dedicar-se a matemática e filosofia, onde fundou o cartesianismo, doutrina caracterizada pelo racionalismo, pela consideração do problema do método como garantia da obtenção da verdade, e pelo dualismo metafísico, tornando-se o pai da filosofia moderna.
Instalando-se em Paris (1625), rompeu com a filosofia aristotélica adotada nas academias, pois acreditava que o universo era um vórtice de matéria em violento e contínuo movimento, baseado nas teorias de Copérnico, tornando-se defensor do método lógico e racional para construir o pensamento científico e um dos principais precursores dos iluministas.
Em busca de um ambiente mais propício ao estudo, mudou-se para a Holanda (1628), onde produziu sua obra mais importante, o célebre tratado Discours de la méthode pour bien conduire sa raison et chercher la verité dans les sciences (1637), enunciando seu programa de pesquisa filosófica, no qual recomendava que as ciências físicas adotassem o mesmo método dedutivo usado pelos geômetras para demonstrar seus teoremas: partir das verdades mais simples e evidentes e encadeá-las logicamente até alcançar raciocínios mais complexos. Para ilustrar seu método, incluiu no Discours três apêndices científicos: Dioptrique (Dióptrica), Météores (Meteoros) e Geométrie (Geometria). O terceiro deles, com 106 páginas, A geometria, foi a obra que revolucionou a matemática e abriu caminho para todo o avanço das ciências experimentais nos séculos XVII e XVIII. Tratava de geometria analítica que deu origem a um novo ramo da matemática, a análise.
Contemporâneo de Kepler e Galileu, unificou a aritmética, a álgebra e a geometria, e criou a geometria analítica: um método que permitia representar os números de uma equação como pontos em um gráfico, as equações algébricas como formas geométricas e as formas geométricas como equações. A importância de sua contribuição científica foi relacionar as grandezas comprimento, largura e altura com movimento e tempo, ou seja, mostrando matematicamente que tudo é dimensional, criando o sistema de coordenadas cartesianas que relaciona todas estas grandezas. Na física publicou a lei da refração, que teria sido descoberta anteriormente pelo holandês Snell (1626), mas que não a tinha divulgado. Ao saber da condenação de Galileu, de cujas idéias compartilhava, sustou a publicação do Traité du monde, contudo, partes dessa obra apareceram depois (1641). A publicação de Meditationes de prima philosophia (1641) encontraram franca oposição nos meios holandeses e seus livros foram proibidos pela igreja.
Esses acontecimentos aliados a saúde frágil, o levaram a pensar em voltar para a França, porém, o convite que recebeu da rainha Cristina da Suécia o fez mudar para aquele país (1649), onde morreu de pneumonia no ano seguinte, em Estocolmo, provavelmente não resistindo ao frio do inverno local. É considerado o filósofo que individualmente mais contribuiu para o progresso das ciências exatas.
Descartes e a Matemática
Descartes é um dos grandes matemáticos de todos os tempos. Ele foi um dos fundadores da geometria analítica: a geometria passou a beneficiar da linguagem da análise, mais fácil de manejar e, por outro lado, a análise ganhou com o suporte intuitivo fornecido pela geometria.
Foi no decorrer do ano de 1637 que Descartes concluiu o Discurso do Método acompanhado de três anexos, o último dos quais A Geometria. Escrita com a intenção de ilustrar matematicamente as considerações filosóficas gerais do Discurso do Método relativamente ao método científico, A Geometria é a única obra matemática publicada pelo filósofo e matemático, ocupando uma centena de páginas.
De entre os vários domínios matemáticos em que Descartes trabalhou, salientamos os seguintes:
Geometria analítica
Álgebra geométrica
Classificação das curvas
Identificação de cónicas
Normais e tangentes
Foi Descartes quem, imaginando o sistema de coordenadas de um ponto, construiu as bases da Geometria Analítica. Para dar a sua justa relevância e homenagear esse facto, denominam-se ainda hoje de cartesianos os referenciais em que se representam graficamente as funções.
Recordemos brevemente como se constroem esses gráficos:
Correspondência entre o plano e IR²
Traçamos duas rectas orientadas perpendiculares que se intersectam num ponto 0, origem dos eixos.
Escolhemos uma unidade e representamos os números inteiros nas duas rectas.
No eixo horizontal, os números positivos são representados à direita do ponto 0.
No eixo vertical os números positivos são representados acima do ponto 0.
Ao eixo horizontal chamamos eixo das abcissas ou eixo dos xx.
Ao eixo vertical chamamos eixo das ordenadas ou eixo dos yy.
Designamos este conjunto de eixos por referencial cartesiano.
Para determinar o ponto correspondente a um par ordenado, devemos ter em conta que:
1. O 1º elemento é a abcissa do ponto - 1ª coordenada.2. O 2º elemento é a ordenada do ponto - 2ª coordenada.3. Os dois elementos constituem as coordenadas do ponto.
A um par ordenado de números reais (o primeiro no eixo dos xx e o segundo no dos yy) corresponde um ponto do plano que se situa na intersecção da recta paralela ao eixo dos yy que passa no ponto do eixo dos xx de abcissa a, com a recta paralela ao eixo dos xx que passa no ponto do eixo dos yy de ordenada b.
Assim, se P for o conjunto dos pontos do plano e IR² o conjunto de todos os pares ordenados de números reais, podemos estabelecer uma correspondência biunívoca entre P e IR²: a cada ponto corresponde um par e reciprocamente.
O plano fica dividido em quatro partes - os quadrantes.
terça-feira, 10 de março de 2009
REFORMA ORTOGRÁFICA - PROFESSORA EVILÁZIA
Acordo Ortográfi co
O objetivo deste guia é expor ao leitor,
de maneira objetiva, as alterações
introduzidas na ortografi a da língua
portuguesa pelo Acordo Ortográfi co
da Língua Portuguesa, assinado em
Lisboa, em 16 de dezembro de 1990,
por Portugal, Brasil, Angola, São Tomé
e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau,
Moçambique e, posteriormente, por
Timor Leste. No Brasil, o Acordo foi
aprovado pelo Decreto Legislativo no
54, de 18 de abril de 1995.
Esse Acordo é meramente ortográfi
co; portanto, restringe-se à língua escrita,
não afetando nenhum aspecto da
língua falada. Ele não elimina todas
as diferenças ortográficas observadas
nos países que têm a língua portuguesa
como idioma ofi cial, mas é um passo
em direção à pretendida unifi cação
ortográfi ca desses países.
Como o documento ofi cial do
Acordo não é claro em vários aspectos,
elaboramos um roteiro com o que
foi possível estabelecer objetivamente
so bre as novas regras. Esperamos
que este guia sirva de orientação básica
para aqueles que desejam resolver
rapidamente suas dúvidas sobre
as mudanças introduzidas na ortografi
a brasileira, sem preocupação com
questões teóricas.
Mudanças no alfabeto
O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram
reintroduzidas as letras k, w e y.
O alfabeto completo passa a ser:
A B C D E F G H I
J K L M N O P Q R
S T U V WX Y Z
As letras k, w e y, que na verdade
não tinham desaparecido da maioria
dos dicionários da nossa língua,
são usadas em várias situações. Por
exemplo:
a) na escrita de símbolos de unidades
de medida: km (quilômetro), kg (quilograma),
W (watt);
(e seus derivados): show,
playboy, playground, windsurf, kung
fu, yin, yang, William, kaiser, Kafka,
kafkiano.
Trema
Não se usa mais o trema (¨), sinal
colocado sobre a letra u para indicar
que ela deve ser pronunciada nos grupos
gue, gui, que, qui.
Como era Como fica
agüentar aguentar
argüir arguir
bilíngüe bilíngue
delinqüente delinquente
eloqüente eloquente
ensangüentado ensanguentado
eqüestre equestre
freqüente frequente
lingüeta lingueta
lingüiça linguiça
qüinqüênio quinquênio
sagüi sagui
seqüência sequência
seqüestro sequestro
tranqüilo tranquilo
Atenção: o trema permanece apenas
nas palavras estrangeiras e em suas derivadas.
Exemplos: Müller, mülleriano.
Mudanças nas regras
de acentuação
1. Não se usa mais o acento dos ditongos
abertos éi e ói das palavras
paroxítonas (palavras que têm acento
tônico na penúltima sílaba).
Como era Como fi ca
alcalóide alcaloide
alcatéia alcateia
andróide androide
apóia (verbo apoiar) apoia
apóio (verbo apoiar) apoio
asteróide asteroide
bóia boia
celulóide celuloide
clarabóia claraboia
colméia colmeia
debilóide debiloide
epopéia epopeia
estóico estoico
estréia estreia
estréio (verbo estrear) estreio
geléia geleia
heróico heroico
idéia ideia
jibóia jiboia
jóia joia
odisséia odisseia
paranóia paranoia
paranóico paranoico
platéia plateia
tramóia tramoia
Atenção: essa regra é válida somente
para palavras paroxítonas. Assim, continuam
a ser acentuadas as palavras
oxítonas terminadas em éis, éu, éus,
ói, óis. Exemplos: papéis, herói, heróis,
troféu, troféus.
2. Nas palavras paroxítonas, não se
usa mais o acento no i e no u tônicos
quando vierem depois de um ditongo.
Como era Como fi ca
baiúca baiuca
bocaiúva bocaiuva
cauíla cauila
feiúra feiura
Atenção: se a palavra for oxítona e o i
ou o u estiverem em posição fi nal (ou
seguidos de s), o acento permanece.
Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí.
3. Não se usa mais o acento das palavras
terminadas em êem e ôo(s).
Como era Como fi ca
abençôo abençoo
crêem (verbo crer) creem
dêem (verbo dar) deem
dôo (verbo doar) doo
enjôo enjoo
lêem (verbo ler) leem
magôo (verbo magoar) magoo
perdôo (verbo perdoar) perdoo
povôo (verbo povoar) povoo
vêem (verbo ver) veem
vôos voos
zôo zoo
4. Não se usa mais o acento que diferenciava
os pares pára/para, péla(s)/
pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s)
e pêra/pera.
Como era Como fi ca
Ele pára o carro. Ele para o carro.
Ele foi ao pólo Ele foi ao polo
Norte. Norte.
Ele gosta de jogar Ele gosta de jogar
pólo. polo.
Esse gato tem Esse gato tem
pêlos brancos. pelos brancos.
Comi uma pêra. Comi uma pera.
Atenção:
• Permanece o acento diferencial em
pôde/pode. Pôde é a forma do passado
do verbo poder (pretérito perfeito do
indicativo), na 3a pessoa do singular.
Pode é a forma do presente do indicativo,
na 3a pessoa do singular.
Exemplo: Ontem, ele não pôde sair
mais cedo, mas hoje ele pode.
• Permanece o acento diferencial em
pôr/por. Pôr é verbo. Por é prepo sição.
Exemplo: Vou pôr o livro na estante
que foi feita por mim.
• Permanecem os acentos que diferenciam
o singular do plural dos verbos
ter e vir, assim como de seus derivados
(manter, deter, reter, conter, convir,
intervir, advir etc.). Exemplos:
Ele tem dois carros. / Eles têm dois
carros.
Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de
Sorocaba.
Ele mantém a palavra. / Eles mantêm
a palavra.
REVISÃO DE PORTUGUÊS - PROFESSORA EVILÁSIA
1. Assinale a alternativa errada a respeito da palavra "churrasqueira".
a) apresenta 13 letras e 10 fonemas b) apresenta 3 dígrafos: ch, rr, qu c) divisão silábica: chur-ras-quei-ra d) é paroxítona e polissílaba e) apresenta o tritongo: uei
2. Qual das alternativas abaixo possui palavras com mais letras do que fonemas?
a) Caderno b) Chapéu c) Flores d) Livro e) Disco
3. Assinale a melhor resposta. Em papagaio, temos:
a) um ditongo b) um tritongo c) um trissílabo d) um oxítono e) um proparoxítono
4. Assinale a série em que apenas um dos vocábulos não possui dígrafo:
a) folha - ficha - lenha - fecho b) lento - bomba - trinco - algum c) águia - queijo - quatro - quero d) descer - cresço - exceto - exsudar e) serra - vosso - arrepio – assinar
5. Assinale a alternativa que inclui palavras da frase abaixo que contêm, respectivamente, um ditongo oral crescente e um hiato. As mágoas de minha mãe, que sofria em silêncio, jamais foram compreendidas por mim e meus irmãos.
a) foram - minha b) sofria - jamais c) meus - irmãos d) mãe - silêncio e) mágoas –compreendidas
6. Assinale a seqüência em que todas as palavras estão partidas corretamente.
a) trans-a-tlân-ti-co / fi-el / sub-ro-gar b) bis-a-vô / du-e-lo / fo-ga-réu c) sub-lin-gual / bis-ne-to / de-ses-pe-rar d) des-li-gar / sub-ju-gar / sub-scre-ver e) cis-an-di-no / es-pé-cie / a-teu
7. Segundo as normas do vocabulário oficial, a separação silábica está corretamente efetuada em ambos os vocábulos das opções:
a) to-cas-sem, res-pon-dia b) mer-ce-ná-ri-o, co-in-ci-di-am c) po-e-me-to, pré-dio d) ru-i-vo, pe-rí-o-do e) do-is, pau-sas
8. Assinale a alternativa que não apresenta todas as palavras separadas corretamente.
a) de-se-nho, po-vo-ou, fan-ta-si-a, mi-lhões b) di-á-rio, a-dul-tos, can-tos, pla-ne-ta c) per-so-na-gens, po-lí-cia, ma-gia, i-ni-ci-ou d) con-se-guir, di-nhei-ro, en-con-trei, ar-gu-men-tou e) pais, li-ga-ção, a-pre-sen-ta-do, au-tên-ti-co
9. Dadas as palavras: des-a-ten-to / sub-es-ti-mar / trans-tor-no, constatamos que a separação silábica está correta:
a) apenas nº 1 b) apenas nº 2 c) apenas nº 3 d) em todas as palavras e) n. d. a.
10. Dadas as palavras: tung-stê-nio / bis-a-vô / du-e-lo, constatamos que a separação silábica está correta:
a) apenas nº 1 b) apenas nº 2 c) apenas nº 3 d) em todas as palavras e) n. d. a.
11. Nas palavras alma, pinto e porque, temos, respectivamente:
a) 4 fonemas - 5 fonemas - 6 fonemas. b) 5 fonemas - 5 fonemas - 5 fonemas. c) 4 fonemas - 4 fonemas - 5 fonemas. d) 5 fonemas - 4 fonemas - 6 fonemas. e) 4 fonemas - 5 fonemas - 5 fon.
12. A alternativa que apresenta uma incorreção é:
a) o fonema está diretamente ligado ao som da fala. b) as letras são representações gráficas dos fonemas. c) a palavra "tosse" possui quatro fonemas. d) uma única letra pode representar fonemas diferentes. e) a letra "h" sempre representa um fonema.
13. Todas as palavras abaixo possuem um encontro vocálico e um encontro consonantal, exceto:
a) destruir. b) magnésio. c) adstringente. d) pneu. e) autóctone.
14. A série em que todas as palavras apresentam dígrafo é:
a) assinar / bocadinho / arredores. b) residência / pingue-pongue / dicionário. c) digno / decifrar / dissesse. d) dizer / holandês / groenlandeses. e) futebolísticos / diligentes / comparecimento.
15. Verificamos a presença de um hiato em:
a) entendia. b) trabalho. c) conjeturou. d) mais. e) saguão.
16. A alternativa que apresenta certa dificuldade de distinção entre ditongo crescente e hiato é:
a) pai-saúde-mau-juízo. b) Saara-preencher-cruel-doer. c) faísca-degrau-chapéu-vôo. d) piada-miolo-poente-miudeza. e) frear-foi-saída-rei.
17. A alternativa que apresenta uma incorreção é:
a) "chapéu" possui um dígrafo e um ditongo decrescente.
b) "guerreiro" possui dois dígrafos e um ditongo decrescente. c) "mangueira" possui dois dígrafos e um ditongo decrescente. d) "enxagüei" possui dois dígrafos e um tritongo. e) "exato" não possui dígrafos e nem encontro vocálico.
18. A alternativa em que as letras sublinhadas nas palavras constituem, respectivamente, dígrafo e encontro consonantal é:
a) exceção / étnico b) banho / desça c) seguir / nascimento d) aquático / psicologia e) occipital / represa
19. Observe os encontros vocálicos e os dígrafos e assinale a única afirmativa incorreta:
a) na palavra cãibra ocorre um ditongo nasal decrescente. b) na palavra freqüente ocorre um ditongo oral crescente. c) na palavra radiouvinte ocorre um tritongo oral. d) na palavra pneumonia ocorrem um ditongo decrescente e um hiato. e) na palavra zoologia ocorrem dois hiatos.
20. Observe os encontros vocálicos e os dígrafos e assinale a única afirmativa incorreta:
a) a palavra discente tem dígrafo consonantal e um dígrafo vocálico. b) a palavra entranhas tem um dígrafo vocálico e um dígrafo consonantal. c) a palavra também tem dois dígrafos vocálicos. d) a palavra tranqüilo tem um dígrafo vocálico e não apresenta dígrafo consonantal. e) a palavra borracha tem dois dígrafos consonantais.
21. O vocábulo cujo número de letras é igual ao número de fonemas está em:
a) sucedida. b) habitando. c) grandes. d) espinhos. e) ressoou.
22. A palavra que apresenta ditongo crescente é:
a) acordou. b) teriam. c) noites. d) jamais. e) quando.
23. Só não existe hiato em:
a) atoleiros. b) miaram. c) ruído. d) defendiam. e) haviam.
24. Indique a palavra que tem 5 fonemas:
a) ficha. b) molhado. c) guerra. d) fixo. e) hulha.
25. Assinale o vocábulo com ditongo nasal decrescente:
a) quando. b) zangou. c) misteriosos. d) vitória. e) moravam.
26. A palavra "charuto" apresenta:
a) um dígrafo e seis fonemas. b) um dígrafo e sete fonemas. c) sete letras e sete fonemas. d) sete letras e dois dígrafos. e) sete letras e cinco fonemas.
27. Marque o item que apresenta erro na divisão silábica:
a) téc-ni-co b) de-ce-pção c) ad-jun-to d) con-fec-ção e) obs-tá-cu-lo
EXERCÍCIOS SOBRE DIVISÃO SILÁBICA – REVISÃO 2º ANO
1. Separe as sílabas das palavras abaixo e classifique-as quanto ao número de sílabas e quanto acentuação tônica conforme o modelo:
Felicidade –
Fe-li-ci-da-de – polissílaba – paroxítona
Iguais –
Piauí –
Tuiuti –
Família –
Gaiola –
Diário –
Adnominal –
Irado –
Gratuito –
Fluido –
Uruguai –
Coordenar –
Fuinha –
Caatinga –
Averiguou –
Secção –
Carrinho –
Consciência –
Advogado –
Quaisquer –
Hipnose –
Sublinhar –
Subestimar –
Tungstênio –
Feldspato –
Interruptor –
Sublevar –
Abrupto –
Sublunar –
Substabelecer –
Amnésia –
Mágoa –
Magoa –
Secretária –
Secretaria –
Glória –
Magnésia –
Renuncia –
Renúncia –
Meio –
Maio –
Jóia –
Boiadeiro –
Goiabada –
Samambaia –
Praia –
Transporte –
Transamazônica –
Bisneto –
Bisavô –
Cisplatino –
Cisalpino –
Distração –
Disenteria -
quarta-feira, 4 de março de 2009
BIOLOGIA 1º ANO´- COMPOSIÇÃO QUIMICA DOS SERES VIVOS
PROFESSOR: CLERTO CÉSAR
COMPOSIÇÃO QUÍMICA DOS SERES VIVOS
Composição química
>Está representada por:Substâncias inorgânicas: água e sais minerais.Substâncias orgânicas (possuem o carbono como elemento principal): carboidratos, lipídios, proteínas, ácidos nucléicos e vitaminas.
A composição química aproximada da matéria viva é de 75 a 85% de água; 1% de sais minerais; 1% de carboidratos; 2 a 3% de lipídios; 10 a 15% de proteínas e 1% de ácidos nucléicos.
Metabolismo - É o conjunto de processos químicos responsáveis pela transformação e utilização da matéria e da energia pelos organismos. Apresenta duas etapas: anabolismo (processos de síntese) e catabolismo (processos de degradação ou análise).º Organização celular - Com exceção dos vírus, todos os seres vivos são formados por células. De acordo com o tipo de célula os seres vivos podem ser.º Procariontes - Possuem células procariotas, isto é, com membrana celular, citoplasma e nucleóide. Ex.: bactérias, algas azuis ou cianofíceas e PPLO.º Eucariontes - Possuem células eucariotas, isto é, com membrana celular, citoplasma e núcleo. Ex.: profistas, fungos, plantas e animais.
º Diferenciação celular - Ocorre nos seres multicelulares. As células sofrem modificações dando origem a grupos de células com formas variadas, cada qual adaptada ao exercício de uma determinada função.º Movimento - É a variação da posição do corpo no decorrer do tempo em relação a um sistema de referência.º Crescimento - É o aumento do tamanho físico de um corpo. Nos seres vivos ocorre devido à incorporação e transformação dos alimentos.Classificação dos Seres vivosAtualmente, os seres vivos são divididos em 5 Reinos: Monera, Protista, Fungi, Animalia e Plantae.Reino Monera - Compreende os organismos unicelulares e procariontes que não possuem núcleo individualizado. Exemplos: bactérias, cianofíceas (cianobactérias) e PPLO.Reino Protista - Compreende os organismos unicelulares eucariontes, isto é, que possuem núcleo organizado (delimitado por membrana ou carioteca).Exemplos: protozoários, algas unicelulares (euglenófitas, crisófitas e pirrófitas).Reino Fungi - Compreende os organismos eucariontes, uni ou pluricelulares e heterótrofos (alimentam-se de substâncias orgânicas pré-elaboradas).Exemplos: todos os fungos (bolor, fermento e cogumelo).Reino Animalia ou Metazoa - Compreende os animais pluricelulares e eucariontes.Exemplos: todos os animais desde os Poríferos até MamíferosReino Plantae ou Metáfita - Compreende as plantas pluricelulares e eucariontes.Exemplos: algas pluricelulares (clorofíceas, rodofíceas e feofíceas), vegetais intermediários e vegetais superiores.
Nota - Os vírus por não apresentarem todas as características gerais dos seres Vivos, são classificados à parte e serão estudados em outro local onde, também, serão estudados detalhes sobre a AIDS e outras doenças viróticas.
QUIMICA ORGÂNICA - 3º ANO
PROFESSOR: ENES
3º ANO
Química - Estrutura do Carbono – 3° ano - LEI
O Carbono apresenta quatro elétrons em sua camada de valência, isso significa que ele pode formar quatro ligações, sendo assim pode se unir a outros átomos como: H, O, N, Cl. Essa propriedade que o carbono tem explica a variedade de compostos orgânicos existentes na natureza, por isso se diz que o carbono é tetravalente. No ano de 1874, Van’t Hoff e Le Bel criaram um modelo espacial para o carbono. Tal modelo trazia os átomos de carbono representados por tetraedros regulares, sendo que o carbono ocupa o centro do tetraedro e suas quatro valências correspondem aos seus quatro vértices.
Fórmula espacial do carbono.
Nesse modelo, os diferentes tipos de ligações que ocorrem entre átomos de carbono foram representados da seguinte forma: a) Ligação simples - os tetraedros estão ligados por um vértice (ligação simples);
b) Ligação dupla - os tetraedros estão unidos por dois vértices (uma aresta);
c) Ligação tripla - os tetraedros estão unidos por três vértices (uma face);
A evolução do modelo atômico mostrou que o átomo apresenta núcleo e eletrosfera, o que possibilitou o surgimento de novos modelos para explicar as ligações efetuadas pelo carbono: no ano de 1915, Lewis apresentou uma nova proposta para a ligação dos átomos de carbono. Segundo Lewis, os átomos se ligavam por meio de pares eletrônicos da camada de valência. Essa representação foi denominada de Fórmula Eletrônica de Lewis, e o tipo de ligação em que os átomos se unem por meio dos pares eletrônicos é conhecido por ligação covalente. Fórmula Eletrônica de Lewis. A grande maioria das moléculas orgânicas é tridimensional, sendo assim há uma necessidade de utilizar modelos que mostrem não só a estrutura, mas também, a geometria. Por isso, a fórmula espacial é mais indicada para compreendermos a estrutura do carbono.
MATEMÁTICA - PLANO CARTESIANO
PROFESSORA: RITA KÉLSIA
3º ANO
Plano cartesiano
A geometria analítica teve como principal idealizador o filósofo francês René Descartes ( 1596-1650). Com o auxílio de um sistema de eixos associados a um plano, ele faz corresponder a cada ponto do plano um par ordenado e vice-versa.
Quando os eixos desse sistemas são perpendiculares na origem, essa correspondência determina um sistema cartesiano ortogonal ( ou plano cartesiano). Assim, há uma reciprocidade entre o estudo da geometria ( ponto, reta, circunferência) e da Álgebra ( relações, equações etc.), podendo-se representar graficamente relações algébricas e expressar algebricamente representações gráficas.
Observe o plano cartesiano nos quadros quadrantes:
Exemplos:
A(2, 4) pertence ao 1º quadrante (xA > 0 e yA > 0)
B(-3, -5) pertence ao 3º quadrante ( xB < 0 e yB < 0)
Observação: Por convenção, os pontos localizados sobre os eixos não estão em nenhum quadrante.
Distância entre dois pontos
Dados os pontos A(xA, yA) e B(xB, yB) e sendo dAB a distância entre eles, temos:
Aplicando o teorema de Pitágoras ao triângulo retângulo ABC, vem:
Como exemplo, vamos determinar a distância entre os pontos A(1, -1) e B(4, -5):
Exercícios
Quem foi o idealizador da Geometria Analítica?
Defina Plano Cartesiano.
Quais as regiões em que os eixos dividem o plano?
Os pontos A(1,2) , B(1, -2), C(2, -1) e D(-2 , -3) pertencem a quais quadrantes?
Localize os pontos no plano cartesiano.
A(1,2)
B(2, -2)
C(- 3, -1)
D( -1,0 )
E( - 2, 1)
Após localizar os pontos da questão anterior no plano cartesiano, responda:
Quais desses pontos pertencem à bissetriz dos quadrantes ímpares?
Quais desses pontos pertencem à bissetriz dos quadrantes pares?
Qual desses pontos pertence ao eixo x?
07- Calcule a distância entre os pontos A((1,5) e B( - 2,1).
GEOGRAFIA - A GEOPOLÍTICA NO PÓS-GUERRA
GEOGRAFIA
3º ANO
PROFESSORES: JOSEMAR E MARCLEIDE
A Geopolítica e Economia no pós-guerra
Resumo: esta lição visa mostrar as mudanças que ocorreram no mundo após a Segunda Guerra mundial. Neste período o mundo ficou dividido, a tal ponto que vemos traços disso ainda nos tempos modernos.
A Reorganização Geopolítica
A Alemanha foi o pivô no conflito que teve tanto na Primeira Guerra Mundial como na Segunda Guerra. O país mergulhou numa grande crise tanto econômica como social, em conseqüência da Primeira Guerra Mundial. Foi criado assim condições ideais para o surgimento do nazismo: grave crise econômica; revanchismo, principalmente contra a França, pelas humilhações impostas pelo Tratado de Versalhes; nacionalismo; racismo. Adolfo Hitler chegou no poder em 1933, lançando a Alemanha num processo expansionista. Com a derrota da Alemanha, Japão e Itália e o enfraquecimento do Reino Unido e da França, o mundo foi levado por mudanças econômicas e geopolíticas. Os Estados Unidos agora do bloco capitalista, e do outro lado, União Soviética, que expandiu sua influencia e seu território, definindo o bloco socialista.
Após a união entre Estados Unidos e União Soviética para derrotarem o eixo, foi acirrada uma disputa pela hegemonia no globo, dando inicio a Guerra Fria, que se estendeu no momento pós-guerra até o final dos anos 80.
Os Estados Unidos lançaram em 1947, a doutrina Truman e o Plano Marshall, sendo consenso, portanto, considerar este ano como inicio da Guerra fria.
A doutrina Truman tinha por objetivo a contenção do socialismo. Foi desenvolvido por George F. Kennan, e tinha como idéia básica impedir a expansão da União Soviética, fazer alianças com outros países para isola-la. Já o Plano Marshall, idealizado por George C. Marshall era um plano para ajudar países na Europa afetados pela guerra, e recuperar mercados para produtos e capitais norte-americanos.
O Plano Marshall também foi estendido a Alemanha (Ocidental) e Itália. A recuperação e regularização da economia e comercio mundial era necessária para a contenção do socialismo, e assegurar para os Estados Unidos em mercado que seria capaz de consumir sua elevada produção. O Plano Marshall contribui para expandir os ideais da sociedade de consumo, o chamado american way of life ( modo americano de viver ).
Em 1948 para administrar a ajuda recebida através do plano Marshall, foi criada a OECE ( Organização Européia de Cooperação Econômica ), em 1961, seu nome foi mudado para OCDE ( Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico ), visto que foram incluídos países não-europeus. Além do mais, seus objetivos foram ampliados: a geração de empregos, incentivar o crescimento econômico, expandir o comércio e a estabilidade financeira dos países membros. A OCDE, congrega alguns dos países mais ricos do mundo, é sediada em Paris.
Com a queda do Muro de Berlim, em novembro de 1989, a reunificação da Alemanha, o desmantelamento do Pacto de Varsóvia em abril de 1991, e a dissolução do Império Soviético a Guerra fria chega ao seu fim.
A Guerra Fria foi marcada pela bipolarização de poder entre Estados Unidos e União Soviética, que competiam para conseguir zonas de influencia. Começaram a corrida armamentista, um querendo superar o outro em força militar. Portanto a paz era impossível de ocorrer, mas também a guerra não aconteceu. Isto porque cada país tinha um grande poder destrutivo, e se ocorresse uma guerra, era certo que esta guerra não teria vencedores, haveria uma mútua destruição.
O mundo ficou divido em blocos geopolíticos e ideológicos. De um lado o bloco ocidental, e do outro, o bloco oriental. O bloco ocidental designou os países capitalistas, apoiados pelos Estados Unidos. O bloco oriental designava os países socialistas, junto com a União Soviética.
As duas superpotências procuravam ter bastante poder bélico
Reordenando a economia
Em julho de 1944, na Conferencia de Bretton Woods, nos Estados Unidos, os 44 países aliados lançaram uma nova ordem econômica, um plano que visava estimular o desenvolvimento capitalista e a reconstrução e estabilidade econômica mundial. Apesar de vários países participarem quem dava as regras era os Estados Unidos, e também uma parcela o Reino Unido. Foram criados o Banco Mundial, o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Gatt (Acordo Geral sobre tarifas Aduaneiras e Comércio).
Nessa reunião foi definido um novo padrão monetário, o padrão dólar-ouro. O banco central norte americano (Federal Reserve Board), garantiu uma paridade de 35 dólares por uma onça troy (31,1g) de ouro. Ou seja, quem quisesse trocar dólar por ouro, o governo dos Estados Unidos garantiu a troca nessa paridade. Nas duas décadas seguintes após o pós-guerra, essa situação levou as grandes potencias a aumentar as suas economias.
Já no final da década de 60 a economia norte americana dava sinais de crise. Isto ocorreu devido aos gastos na corrida armamentista, déficits orçamentários e desequilíbrio na balança comercial, o que levou o governo norte americano a emitir moeda sem lastro, isto quer dizer, sem a retenção de valor correspondente em ouro. Em 1973 numa reunião do FMI, foi decidido o fim do padrão dólar ouro. A partir daí os Estados Unidos passou a emitir dinheiro sem lastro, e teve que observar sua moeda se desvalorizar frente a outras moedas, como o ienes japonês.
O Banco Mundial (ou Bird) no começo foi criado com objetivo de ajudar os países europeus afeados pela guerra. Mas com o tempo passou a financiar criação de infra- estrutura nos países subdesenvolvidos:construção de estradas, construção de usinas de energia, instalação de industria de base e etc.
O FMI tem como objetivo estimular o comercio mundial e promover ajuda econômica aos países membros que apresenta, problemas econômicos, evitando que desequilíbrios econômicos em alguns países levassem a uma crise global. Na prática, o FMI atua resolvendo crises de países que apresentam problemas para equilibrar seus balanços de pagamentos. Com o FMI se estabeleceu regras básicas das relações financeiras internacionais. Os países membros converteram o valor de suas moedas ao dólar ou ao ouro, e isto a valorização da moeda norte americana.
Todos os países membros do FMI tem cotas de fundo proporcionais aos recursos eles contribuem. Os Estados Unidos tem a maior parte de cotas, o que leva ele a tomar as decisões finais em relação as políticas do FMI, visto que o poder de decisão é proporcional as cotas que cada país possui.
O Gatt também teve como objetivo estimular o comércio mundial e combater medidas protecionistas. Em 1995 o Gatt passou a denominar-se OMC (Organização Mundial de Comércio) e tem procurado aumentar sua influencia no comércio mundial.
Essa três instituições agem reciprocamente, ou seja, se um país não respeitar as regras estabelecidas pela OMC, não tem acesso aos recursos financeiros do FMI e do Banco Mundial. De modo similar, o Banco Mundial só libera recursos para países que orientam sua economia com as metas aceitas ou sugeridas pelo FMI.
Tentando reorganizar a política internacional
A ONU (Organização das Nações Unidas) foi criada em 1945, numa Conferencia em São Francisco (Estados Unidos), com o objetivo de garantir a paz mundial, e a cooperação entre os países, para se resolver problemas econômicos, sociais e humanitários. Sediada em Nova Iorque, a ONU substituiu a Liga das Nações criada após a Primeira Guerra Mundial.
A ONU é constituída por vário órgãos, por exemplo: Unesco (para Educação, Ciência e Cultura), FAO (para a Agricultura e Alimentação). Alem de vários programas e organizações, como: Unicef (Fundo das Nações Unidas para Infância). Nestes órgãos e programas participam quase todos os países do mundo. Apesar que, mesmo com a criação da ONU, não foi possível impedir a morte de milhões de pessoas em conflitos. Os dois órgãos mais importantes da ONU são, a Assembléia Geral e o Conselho de Segurança. A Assembléia Geral faz recomendações, e não decide sobre questões de segurança internacional. É formada por todos os países membros, mas as resoluções feitas na Assembléia tem que ter pelo menos nove votos dos países que fazem parte do Conselho de Segurança; até 1990 qualquer resolução poderia ser vetada pelos EUA ou pela Rússia; atualmente o poder de veto foi estendido aos cinco membros permanentes.
O Conselho de Segurança é o órgão de maior poder da ONU. É formado por quinze países membros, sendo que cinco são permanentes, e os outros dez são eleitos a cada dois anos. Esse Conselho pode investigar conflito e disputas internas ou entre países. Pode recomendar acordos de paz ou sanções que envolvem corte de relações diplomáticas e até mesmo bloqueio econômico. Os cinco países permanentes são: Estados Unidos, Reino Unido, China, França e Rússia.
Na pratica, durante a Guerra Fria, a ONU ficou paralisada, visto que se as decisões tomadas contrariassem os EUA ou a União Soviética eles vetavam as resoluções.
Geopolítica no período pós-guerra
Neste período de Guerra Fria os interesses dos Estados Unidos se completaram, como exemplo a elaboração da Doutrina Truman e o Plano Marshall (já citados nesta lição).
A União Soviética, superpotência rival, desde a década de 1940 já mostrava sua liderança em muitos setores, superada apenas pelos EUA. Depois de 1945, passou a ter influencia em quase todos os continentes.
Os Estados Unidos, por sua vez, criaram blocos militares visando impedir que a influencia socialista se expandisse. Muitos setores norte-americanos acreditavam que se a União Soviética expandisse a sua influencia, além dos países do Leste europeu e a China, aos poucos todos iriam cair nas “mãos do inimigo”. Estabeleceu-se em “cordão sanitário” que isolava a potencia rival. Ao modo de ver dos ocidentais, o socialismo era uma doença e deveria ter sua expansão contida.
Em 1949 foi criado então, a OTAN ( Organização do Tratado do Atlântico Norte), uma aliança formada pelos Estados Unidos, Canadá, e vários outros países ocidentais. Sua sede fica em Bruxelas (Bélgica). A criação da OTAN foi uma resposta ao bloqueio feito por Stálin, a Berlim ocidental. Com a construção de várias bases militares, e um grande mercado de armamentos não só para a força militar dos Estados Unidos como também para a de seus aliados, se delimitou a zona de influencia norte-americana.
Em maio de 1949 foi proclamada a RFA (República Federal da Alemanha) ou Alemanha Ocidental, nas zonas ocupadas pelos EUA, Reino Unido e França. A resposta da União Soviética foi a criação, em outubro do mesmo ano, da RDA (República Democrática Alemã) ou Alemanha Oriental. Tinha como capital a parte oriental de Berlim, ocupada pelos soviéticos.
O Muro de Berlim foi construído em 1961. A Alemanha passava por crises econômicas, e muitas pessoas estavam deixando o setor oriental em busca de melhores condições na parte ocidental. Com o intuito de acabar com essa migração de trabalhadores e reafirmar a sua soberania, os lideres soviéticos construíram o Muro de Berlim. Esse muro que dividia a cidade de Berlim, era um dos símbolos que mostrava as tensões da Guerra Fria: o conflito leste x oeste (capitalismo x socialismo).
A resposta da União soviética depois da criação da Otan foi a formação do Pacto Varsóvia. Esse pacto tinha a mesma finalidade da Otan, a defesa militar de seus aliados. Em 1991 quando houve o fim da URSS, o Pacto de Varsóvia foi extinto.
Os Estados Unidos formaram outras alianças para deter a expansão socialista: a Anzus – acordo bilateral com Japão, as Filipinas, Austrália e Nova Zelândia; Otase – uma ambiciosa aliança militar asiática formada pelo Reino Unido, França, pelos países da Anzus, Tailândia e Paquistão.
Com o fim da Guerra Fria, as alianças que não foram extintas, se tornaram órgãos políticos. A Otan passou a ter um novo objetivo: manter a paz na Europa. Para isso foi criado o projeto Parceria para a Paz. A Otan ainda se expandiu com a entrada de países que faziam parte da ex-União Soviética. A Rússia tem sido contra essa política, afirmando que é uma ameaça à sua segurança. Mas se trata apenas dos últimos suspiros da Guerra Fria.
Exercício
Responda:
1) Quais os objetivos da criação da Doutrina Truman?
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2) O que pretendia o Plano Marshall?
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3) Como o mundo ficou dividido em meios geopolíticos e ideológicos após a segunda guerra mundial?
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4) Com que objetivo foi criada a ONU?
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5) O que visava a criação da OTAN?
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ORDEM MUNDIAL DA GUERRA FRIA
Marco Inicial (1947) – Doutrina Truman
Marco Final (1989) – Queda do Muro de Berlim
Geopolítica – Bipolar
Poder Político – Militar
Potências – EUA x URSS
Oposição – Capitalismo (países ocidentais ou do leste) x Socialismo (países orientais ou do oeste)
Corrida Armamentista
Cenário Principal – Europa
País síntese – Alemanha
Cidade síntese – Berlim
Construção do Muro de Berlim – evitar a passagem de mão-de-obra de Berlim oriental socialista para Berlim ocidental capitalista
Criação de Planos Econômicos pelos EUA: Marshall (Europa Ocidental) e Colombo (Ásia – principalmente para o Japão) – recuperação econ6omica para conter o avanço do socialismo
Bipartição do espaço europeu: Europa ocidental capitalista x Europa oriental socialista
"Cortina de Ferro" – Fronteira entre capitalismo x socialismo na Europa
Descolonização afro-asiática – a Europa perde as suas colônias
Nacionalismo Emancipador – as colônias passa a ser nações
Aumento da situação de subdesenvolvimento
Conferência de Bandung – reunião das ex-col6onias africanas e asiáticas. Movimento dos países não alinhados – 3º mundo – eqüidistância das grandes potências (EUA e URSS)
Neocolonialismo: dominação econômica, financeira e tecnológica
Criação de organizações econômicas: MCE (Mercado Comum Europeu) ou CEE (Comunidade Econ6omica Européia) x COMECON
Criação de organizações político – militares: OTAN x PACTO DE VARSÓVIA
A HISTÓRIA DA ELETRICIDADE - ANCELMO
PROFESSOR: ANCELMO
3º ANO
A HISTÓRIA DA ELETRICIDADE
A história da eletricidade tem início na antiguidade, através da Grécia antiga. De acordo com Tales de Mileto, ao se esfregar âmbar com pele de carneiro, observou-se que pedaços de palha eram atraídos pelo âmbar. A palavra eléktron (ἤλεκτρον) significa âmbar em grego.
A parte do desenvolvimento no ocidente, especula-se que objetos encontrados no Iraque, datados de 250 AC, seriam usados como uma forma de bateria.
Nas civilizações antigas já eram conhecidas as propriedades elétricas de alguns materiais. A palavra eletricidade deriva do vocábulo grego elektron (âmbar), como conseqüência da propriedade que tem essa substância de atrair partículas de pó ao ser atritada com fibras de lã. O cientista inglês William Gilbert, primeiro a estudar sistematicamente a eletricidade e o magnetismo, verificou que outros materiais, além do âmbar, adquiriam, quando atritados, a propriedade de atrair outros corpos, e chamou a força observada de elétrica. Atribuiu essa eletrificação à existência de um "fluido" que, depois de removido de um corpo por fricção, deixava uma "emanação". Embora a linguagem utilizada seja curiosa, as noções de Gilbert se aproximam dos conceitos modernos, desde que a palavra fluido seja substituída por "carga", e emanação por "campo elétrico". No século XVIII, o francês Charles François de Cisternay Du Fay comprovou a existência de dois tipos de força elétrica: uma de atração, já conhecida, e outra de repulsão. Suas observações foram depois organizadas por Benjamin Franklin, que atribuiu sinais - positivo e negativo - para distinguir os dois tipos de carga. Nessa época, já haviam sido reconhecidas duas classes de materiais: isolantes e condutores. Foi Benjamin Franklin quem demonstrou, pela primeira vez, que o relâmpago é um fenômeno elétrico, com sua famosa experiência com uma pipa (papagaio). Ao empinar a pipa num dia de tempestade, conseguiu obter efeitos elétricos através da linha e percebeu, então, que o relâmpago resultava do desequilíbrio elétrico entre a nuvem e o solo. A partir dessa experiência, Franklin produziu o primeiro pára-raios. No final do século XVIII, importantes descobrimentos no estudo das cargas estacionárias foram conseguidos com os trabalhos de Joseph Priestley, Lord Henry Cavendish, Charles-Augustin de Coulomb e Siméon-Denis Poisson. Os caminhos estavam abertos e em poucos anos os avanços dessa ciência foram espetaculares. Em 1800, o conde Alessandro Volta inventou a pilha elétrica, ou bateria, logo transformada por outros pesquisadores em fonte de corrente elétrica de aplicação prática. Em 1820, André-Marie Ampère demonstrou as relações entre correntes paralelas e, em 1831, Michael Faraday fez descobertas que levaram ao desenvolvimento do dínamo, do motor elétrico e do transformador. As pesquisas sobre o poder dos materiais de conduzir energia estática, iniciadas por Cavendish em 1775, foram aprofundadas na Alemanha pelo físico Georg Simon Ohm. Publicada em 1827, a lei de Ohm até hoje orienta o desenho de projetos elétricos. James Clerk Maxwell encerrou um ciclo da história da eletricidade ao formular as equações que unificam a descrição dos comportamentos elétrico e magnético da matéria. O aproveitamento dos novos conhecimentos na indústria e na vida cotidiana se iniciou no fim do século XIX. Em 1873, o cientista belga Zénobe Gramme demonstrou que a eletricidade pode ser transmitida de um ponto a outro através de cabos condutores aéreos. Em 1879, o americano Thomas Edison inventou a lâmpada incandescente e, dois anos depois, construiu, na cidade de Nova York, a primeira central de energia elétrica com sistema de distribuição. A eletricidade já tinha aplicação, então, no campo das comunicações, com o telégrafo e o telefone elétricos e, pouco a pouco, o saber teórico acumulado foi introduzido nas fábricas e residências. O descobrimento do elétron por Joseph John Thomson na década de 1890 pode ser considerado o marco da passagem da ciência da eletricidade para a da eletrônica, que proporcionou um avanço tecnológico ainda mais acelerado.
BREVE HISTÓRICO DA ELETRICIDADE
Tales de Mileto (século VI a.c) - percebeu que um pedaço de ambar (resina fóssil) quando friccionada, adquiriu a propriedade de atrair corpos leves. Ambar, em grego, é elektron, derivando dai a palavra eletricidade.
William Gilbert, médico da rainha da inglaterra (século XVII). Notou que além do âmbar e imãs, outros materiais atraiam pequenos objetos quando atritados, ex: vidro, enxofre, etc.
Otto von Guericke (1602-1686), prefeito alemão, construiu a primeira "máquina eletróstatica".
Stephen Gray (1729), descobriu que a eletricidade podia ser conduzida através de fios. Classificou-os em condutores e isolantes. Construiu o eletroscópio, aparelho capaz de detectar a presença de eletricidade em um corpo.
Charles du Fay (1733), percebeu que as ações elétricas podiam ser atrativas ou repulsivas. Classificou-as em eletricidade vítrea e em eletricidade resinosa.
Benjamin Franklin (1706-1790), demonstrou que o relâmpago nada mais era do que uma faísca elétrica. Empinou uma pipa em um dia de tempestade e estabeleceu que os corpos possuem certa quantidade de "fluxo elétrico" que se alterada originava os fenômenos elétricos. Em 1753, Franklin construiu o primeiro para-raios
Luigi Galvani (1780), descobriu que os estímulos do sistema nervoso nos animais se propagam como impulsos elétricos.
Alessandro Volta (1745-1827), inventou a pilha elétrica.
HANS Christian Oersted, descobriu que eletricidade produzia fenômenos magnéticos.
Joseph John Thomson (1856 - 1940), descobriu os elétrons.
James Chachilink (1932), descobriu os nêutrons.
Ernest Rutherforde e Niels Bohr, descobriram que o átomo era connstituído de núcleo (prótons e nêutrons) e eletrosfera (os elétrons).
APRESENTAÇÃO DO LEI 02
NO ANO DE 2009 TEM COMO PROFESSORA/COORDENADORA: ALIANE CARLA GADELHA DE CASTRO; FORMADA EM HISTÓRIA PELA FAFIDAM.